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Fortaleza sedia evento internacional sobre tráfico de pessoas
Publicado por JurisWay
há 9 anos
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT/CE) vão reunir em Fortaleza, nos dias 16 e 17 de abril, representantes de embaixadas, ministros, magistrados, membros do Ministério Público e outras autoridades para o 5º Simpósio Internacional para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. São aguardadas 200 pessoas para debater e trocar experiências sobre o tema.
Na pauta do encontro está o combate a quadrilhas que exploram 2,4 milhões de pessoas em todo o mundo e lucram US$ 32 milhões por ano, segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. No Brasil, a atuação desses grupos criminosos levou a Polícia Federal a abrir, de janeiro de 2010 a março deste ano, 374 inquéritos para investigar o tráfico doméstico e internacional de pessoas para fins de exploração sexual.
As mulheres são a maioria das vítimas, mas também há muitas travestis exploradas, afirma a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP) da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará, Lívia Xerez. Ela explica que é grande a dificuldade em combater esse tipo de crime, porque as vítimas têm dificuldade de se reconhecerem como traficadas e de procurarem ajuda.
Segundo as Nações Unidas, 80% das vítimas são exploradas como escravas sexuais. O tráfico também está relacionado ao comércio de órgãos, pornografia infantil, servidão doméstica, trabalho escravo e imigração ilegal.
De acordo com a coordenadora do NETP, oCeará destaca-se por ser uma rota de origem. Muitas mulheres ainda se encantam com propostas de melhoria de renda e uma vida de contos de fadas na Europa, diz Lívia. Os brasileiros traficados seguem para países como Holanda, Suíça e Espanha.
O tráfico de pessoas para trabalho escravo é outra vertente do crime que preocupa as autoridades. No Ceará, foram localizadas 68 pessoas nessa condição somente no ano passado. O trabalho análogo ao de escravo se caracteriza pela servidão por dívida, por uma jornada exaustiva e por trabalho em condições degradantes, esclarece a desembargadora do TRT/CE Regina Gláucia Cavalcante. Ela integra a rede estadual de combate ao tráfico de pessoas.
Na pauta do encontro está o combate a quadrilhas que exploram 2,4 milhões de pessoas em todo o mundo e lucram US$ 32 milhões por ano, segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. No Brasil, a atuação desses grupos criminosos levou a Polícia Federal a abrir, de janeiro de 2010 a março deste ano, 374 inquéritos para investigar o tráfico doméstico e internacional de pessoas para fins de exploração sexual.
As mulheres são a maioria das vítimas, mas também há muitas travestis exploradas, afirma a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP) da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará, Lívia Xerez. Ela explica que é grande a dificuldade em combater esse tipo de crime, porque as vítimas têm dificuldade de se reconhecerem como traficadas e de procurarem ajuda.
Segundo as Nações Unidas, 80% das vítimas são exploradas como escravas sexuais. O tráfico também está relacionado ao comércio de órgãos, pornografia infantil, servidão doméstica, trabalho escravo e imigração ilegal.
De acordo com a coordenadora do NETP, oCeará destaca-se por ser uma rota de origem. Muitas mulheres ainda se encantam com propostas de melhoria de renda e uma vida de contos de fadas na Europa, diz Lívia. Os brasileiros traficados seguem para países como Holanda, Suíça e Espanha.
O tráfico de pessoas para trabalho escravo é outra vertente do crime que preocupa as autoridades. No Ceará, foram localizadas 68 pessoas nessa condição somente no ano passado. O trabalho análogo ao de escravo se caracteriza pela servidão por dívida, por uma jornada exaustiva e por trabalho em condições degradantes, esclarece a desembargadora do TRT/CE Regina Gláucia Cavalcante. Ela integra a rede estadual de combate ao tráfico de pessoas.
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