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23 de Abril de 2024
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    Centro Judiciário da Mulher em Situação de Violência Familiar é inaugurado pelo TJDFT

    Publicado por JurisWay
    há 12 anos

    Quem ama cuida, quem ama abraça, não maltrata o seu amor/ Quem ama ajuda, quem ama agrada, dá carinho e dá valor

    Ao som do clipe Quem ama abraça, o TJDFT inaugurou na tarde desta segunda-feira, 24/9, o Centro Judiciário da Mulher em Situação de Violência Doméstica do DF - CJM/DF, ratificando seu compromisso na efetivação dos direitos da mulher do DF. O Centro atende à Lei 11.306/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, que aumentou o rigor das punições para os casos de violência doméstica ou familiar contra a mulher e também à Resolução nº 128 do CNJ.

    O Centro que tem entre suas funções a articulação de uma rede de colaboradores, tem como público alvo mulheres vítimas de violência doméstica; famílias em contexto de violência doméstica; instituições públicas e privadas da rede de proteção à mulher vítima de violência doméstica; e universidades que desenvolvam estágios, programas e projetos voltados ao tema.

    Prestigiado, o evento contou com a presença do Presidente do TJDFT, desembargador João de Assis Mariosi; do Coordenador do Nupecon, desembargador Roberval Belinati; da Primeira Dama do DF, a médica Ilza Queiroz; dos juízes coordenadores do CJM/DF, Ben-Hur Visa e Carlos Bismarck, da Secretária de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, Aparecida Gonçalves, órgão da Presidência da República; e da Secretária de Estado da Mulher do DF, Olgamir Ferreira.

    O discurso de abertura do evento foi feito pela Secretária Aparecida Gonçalves, que parabenizou o Tribunal pela criação do espaço e destacou a atuação das instituições locais no combate à violência contra a mulher. O enfrentamento do problema é de responsabilidade Institucional e deve contar com a união dos três Poderes. É importante a participação de todos: igrejas, associações, organizações (...) Dignidade e cidadania não combina com violência, principalmente com violência contra a mulher , afirmou. Segundo ela apesar de 94% da população ter conhecimento dela, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial dos países em que mais mulheres são assassinadas. Cada vez mais esses crimes são cometidos com requintes de crueldade.

    Em seguida, o juiz Ben-Hur Visa, um dos coordenadores do CJM/DF, agradeceu ao Presidente do Tribunal pela instalação do centro. Esse era um grande anseio dos operadores do Direito, que terão mais ferramentas no combate à violência familiar contra a mulher. O magistrado ressaltou a importância da rede de colaboradores, a qual o CJM/DF terá a função de articular. Sem essa rede de apoio não é possível um trabalho integrado e eficiente. Queremos fazer do TJDFT uma referência não só nacional, mas também para outros países. Algumas delegações internacionais já vieram conhecer e acompanhar o trabalho desenvolvido no DF.

    O Centro faz parte do Nupecon que íntegra à 2ª Vice-Presidência do TJDFT, comandada pelo desembargador Lecir Manoel da Luz, o Coordenador do Nupecon - Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de solução de Conflitos, desembargador Roberval Belinati, destacou em seu discurso a importância do CJM/DF e apresentou estatísticas de agressões diárias no DF contra mulheres.

    Ao encerrar o evento, o Presidente do Tribunal, desembargador João Mariosi, enalteceu a Lei Maria da Penha e as punições por ela impostas. A pena tem duas funções: punir o erro e servir de modelo para que outros não incorram no erro. Essas funções, porém, só são atingidas com punições adequadas e visíveis.

    O Centro Judiciário da Mulher em Situação de Violência Doméstica do DF - CJM/DF inaugurado nesta segunda-feira, é mais uma ação inovadora do Tribunal, que foi pioneiro na aplicação da Lei Maria da Penha. Ao instalar efm 2006 o 1º Juizado de Violência Doméstica do país. De lá para ca, o DF conta com 10 juizados especializados em violência doméstica.

    Somente no Distrito Federal, de 2011 a julho de 2012, a Justiça recebeu mais de 41 mil feitos relativos à Lei Maria da Penha (22.920 em 2011 e 18.334 em 2012, até julho). Montante que engloba inquéritos, medidas protetivas, flagrantes, entre outros, e supera a distribuição dos quatro primeiros anos de vigência da lei, que chegou a 35 mil feitos. O Centro vai funcionar no Fórum Desembargador Hugo Auler (Av. do Contorno, Área Especial 13, Núcleo Bandeirante/DF).

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/centro-judiciario-da-mulher-em-situacao-de-violencia-familiar-e-inaugurado-pelo-tjdft/100071524

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