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Vítima de violência usa Botão do Pânico: "Me devolveu a paz"
Publicado por JurisWay
há 10 anos
Vinte anos de união terminaram em agressões e ameaças. A esperança de retomar a vida com maior segurança foi alcançada pela vítima de violência doméstica M.A.P.A., 39 anos, com o projeto-piloto de fiscalização de medidas protetivas do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), conhecido popularmente como Botão do Pânico.
Para mim, receber o Botão do Pânico foi muito importante, eu pude ter paz. Agora, ele respeita a medida protetiva, parou de me ameaçar com recados por telefone. Ele também ficava passando em frente à minha casa, informou M.A., que foi uma das primeiras mulheres a receber o Dispositivo de Segurança Preventiva (DSP), durante solenidade realizada, em abril, no Palácio da Justiça Desembargador Renato de Mattos.
A vítima se separou do parceiro, com quem morou junto por mais de 20 anos, após a quinta vez que foi agredida. Além das lesões que deixaram marcas no corpo e na alma, M.A. ficou com medo de perder a vida. No último ataque do marido, chegou a ser ameaçada de morte e ficou na mira de um revólver.
O Botão do Pânico me devolveu a liberdade. Eu fiquei refém no meu próprio lar. Tinha pânico de sair e ir até o bar na esquina da minha casa. Agora, não fico mais em casa por medo, informou M.A.P.A.
A mulher ainda afirmou que a ação de fiscalização deve ser expandida para que mais mulheres possam, como ela, retomar o diaadia com dignidade e segurança, pois conta com a certeza que tem o apoio dos agentes do Estado.
O projeto Botão do Pânico foi contemplado pelo Instituto Innovare com o prêmio 2013 na categoria Tribunal, pela contribuição no aprimoramento da qualidade e modernização a Justiça.
Os Estados do Piauí, Minas Gerais, Bahia e Ceará já demonstraram interesse em implantar o projeto. A efetividade da prática foi destaque também em jornais internacionais, entre eles o Cable News Network (CNN), do Reino Unido, e o TV5Monde, da França.
Assessoria de Comunicação do TJES
28 de Novembro de 2013
Para mim, receber o Botão do Pânico foi muito importante, eu pude ter paz. Agora, ele respeita a medida protetiva, parou de me ameaçar com recados por telefone. Ele também ficava passando em frente à minha casa, informou M.A., que foi uma das primeiras mulheres a receber o Dispositivo de Segurança Preventiva (DSP), durante solenidade realizada, em abril, no Palácio da Justiça Desembargador Renato de Mattos.
A vítima se separou do parceiro, com quem morou junto por mais de 20 anos, após a quinta vez que foi agredida. Além das lesões que deixaram marcas no corpo e na alma, M.A. ficou com medo de perder a vida. No último ataque do marido, chegou a ser ameaçada de morte e ficou na mira de um revólver.
O Botão do Pânico me devolveu a liberdade. Eu fiquei refém no meu próprio lar. Tinha pânico de sair e ir até o bar na esquina da minha casa. Agora, não fico mais em casa por medo, informou M.A.P.A.
A mulher ainda afirmou que a ação de fiscalização deve ser expandida para que mais mulheres possam, como ela, retomar o diaadia com dignidade e segurança, pois conta com a certeza que tem o apoio dos agentes do Estado.
O projeto Botão do Pânico foi contemplado pelo Instituto Innovare com o prêmio 2013 na categoria Tribunal, pela contribuição no aprimoramento da qualidade e modernização a Justiça.
Os Estados do Piauí, Minas Gerais, Bahia e Ceará já demonstraram interesse em implantar o projeto. A efetividade da prática foi destaque também em jornais internacionais, entre eles o Cable News Network (CNN), do Reino Unido, e o TV5Monde, da França.
Botão do Pânico O projeto Botão do Pânico é desenvolvido em parceira com a Prefeitura Municipal de Vitória (PMV) e com o Instituto Nacional de Tecnologia Preventiva (INTP). Uma alternativa para enfrentar os altos índices de violência no Estado, que segundo pesquisa do Instituto Sangari, lidera o ranking nacional de homicídios de gênero feminino. O DSP é um dispositivo discreto entregue às mulheres para ser acionado quando elas se sentirem sob risco. A partir do momento em que o botão é acionado, se transforma numa escuta de alta performance, permitindo à Central de Monitoramento, que funciona junto à Guarda Municipal de Vitória, não apenas localizar onde se encontra a mulher em risco, mas também monitorar e gravar eventuais diálogos para efeito de prova, enquanto a Patrulha Maria da Penha vai ao encontro da vítima para intervir e impedir o desfecho da violência. |
Assessoria de Comunicação do TJES
28 de Novembro de 2013
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